Continuando o post anterior, hoje vou falar mais detalhadamente sobre o seriado Once Upon a Time. Caso você tenha caído de paraquedas nesse post e quiser ver o primeiro, é só clicar aqui! No primeiro post eu fiz uma introdução sobre o assunto, explicando o que é o seriado e talz e hoje trouxe o restante do conteúdo. Achei melhor separar para não ficar um giga post que dá até preguiça de ler. Vamos à segunda parte então?!
Logo que comecei a ver o seriado, acho que no terceiro episódio já me surgiu a ideia de escrever esse post, e à medida que fui assistindo, a coisa foi se estruturando na minha cabeça. Até que no final da primeira temporada eu consegui elaborar algo bacana #esperoquegostem. O que achei mais interessante é porque não é nada que a gente já não saiba, mas muitas vezes a gente cai na mesmice e vai deixando isso de lado. Por isso resolvi dar esse título, lições que (re)aprendi, pois achei que o seriado tem muito a nos ensinar, é só estar disposto a aprender.
Há momentos na vida que parece que tudo, mas é TUDO mesmo, está dando errado, e bate um desespero, que a gente simplesmente não sabe o que fazer. Parece que os problemas são insolucionáveis e que nem mesmo um milagre nos salvaria. E ai o que nos resta é ter fé. E o seriado mostra isso em vários momentos. A cada episódio novos problemas vão surgindo e parece que não tem solução, mas então, sempre aparece um amigo para lembrar: “tenha fé”.
Achei muito interessante esse destaque no seriado pois ele mostrava algo muito parecido com a nossa realidade, problemas que não estão ao nosso alcance de resolver, as vezes intrigas que foram inventadas e por algum motivo você não consegue provar a inocência, e outras tantas situações que temos que lidar, e apenas com fé acredito ser possível passar e “sobreviver” no final das contas.
Essa é uma parte que era muito destacado no seriado. Sempre que alguém tinha se envolvido com alguma coisa que não prestasse, ou que se via sem saída, alguém lembrava: “você sempre tem escolha”. Nos episódios isso acontecia principalmente quando a pessoa estava em um estado de dependência à determinada pessoa ou situação, e não achava ser possível sair de tal condição.
Sabe aquelas situações que a alguém começa a fazer algo geralmente errado, e pequeno, e aquilo vai aumentando até chegar à um ponto insuportável que parece sem saída?!? E mesmo arrependida ela acha que terá que ficar presa pra sempre à essa condição?! Um exemplo disso na “vida real” que acho bacana de citar é o caso das drogas. Começa usando pouco, só de brincadeira e depois vira dependência. E muitas vezes as pessoas acham que não tem solução. Mas tem siiiimm, você sempre pode escolher fazer algo melhor, ok!?
Sabe aquela velha frase “as pessoas passam em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem“?! Justamente! Pessoas e mais pessoas passam por nossa vida diariamente, que muitas vezes não damos conta do tanto que elas nos influenciam e alteram a nossa vida. Já parou pra pensar que você tem uma amiga, que te chamou pra uma festa, que você conheceu alguém, que dali você namorou, casou e hoje é sua família?Pois é! No seriado, a chegada da Emma na cidade de Brokestore (cidade que eles estão presos) mudou tudo, a rotina da cidade, da vida das pessoas. Vários problemas antigos vieram à tona, e novos sentimentos surgiram em decorrência disso.
Muitas vezes a gente não se da conta do tanto que as pessoas tem impacto na nossa vida. Mas não estou dizendo que somos influenciáveis que não tomamos as rédeas da nossa vida, não é isso. É só que é bom lembrarmos que nós tomamos decisões que impactam a nossa vida e a de outras pessoas, ao passo que, as decisões de outras pessoas impactam a nossa. Um mudança no emprego, amizades novas, um novo relacionamento que nos leva à uma nova família, tudo muda, uma pessoa muda tudo.
Essa foi a primeira coisa que vi, desde o primeiro episódio. Resolvi usar a palavra crime só pra usar um termo mais contemporâneo e real. O tempo no seriado eles falam: “toda magia tem seu preço”. E daí começava a chantagem. Sim, acho que um palavra que explica o que realmente acontecia ali é essa. Alguém mais poderoso conseguia realizar o desejo de alguém necessitado/ carente ou ambicioso. E tinha que pagar o preço por isso. A pessoa se submetia à condições que muitas vezes era difícil de conseguir manter, ou que tinha consequências drásticas na vida de outras pessoas.
Acho que deve ter por isso também que se falava tanto em ter escolha (que citei acima), pois você até pode quebrar o contrato, mas tinha que estar disposto a lidar com as consequências disso. E o preço de se fazer certo nem sempre é o mais baixo né?! Geralmente a gente vê pessoas que tentam “encurtar” o caminho, mas lá na frente vêem que o crime não compensa, e fazer o certo é sempre melhor, mesmo que não seja mais fácil.
Não me matem nem me julguem, mas não teve como não colocar esse item. É obvio que os contos de fada pregam isso o tempo todo, de uma forma que tem quem acredite que seja até mesmo prejudicial, por parecer não condizer com a nossa realidade. E até certo ponto eu até concordo, mas o que eu escolhi falar aqui foi de um amor de um ponto de vista mais amplo. Não estou falando de amor homem/mulher queremos ficar juntos e seremos felizes para sempre. Não é isso. Estou falando de amor em todas suas formas, amor de irmão, amor neto/avó, de amigos e principalmente mãe/pai & filhos.
No seriado isso é muito presente mesmo, principalmente à construção do amor. Sim, o amor nem sempre vem pronto no formato que estamos a costumado a entender como amor. Vai se criando aos poucos, no dia a dia, nas pequenas atitudes, no conhecer do outro, no realizar das necessidades e no conhecimento das próprias limitações. O amor é algo forte e transformador. E isso é que move o mundo.
::::
Pois bem, como imaginei, o post ficou grandinho, mas não tinha como ser menor! Espero que tenham gostado e quem viu/vê a série me conte, você também viu isso tudo que eu vi?!?
Um abraço, Anap.