Na sexta feira eu cheguei em casa tarde da noite e cismei que tinha que ver algum filme. Eu estava morrendo de sono, com preguiça até de me mover, mas algo me dizia que eu tinha que ver alguma coisa. Até que fui navegar na opções super-atualizadas oferecidas pela Netflix #sqn, e me deparei com o filme “Walt antes do Mickey”. Eu particularmente não sou muito chegada a filmes, nem livros, biográficos, acho que parecem muito documentários sabe… e geralmente tendem a ser dramas, que nos fazem chorar horrores. Mas em si tratando de Disney, resolvi dar um crédito. Pois bem, arrisquei e eis me aqui escrevendo mais um post viajado sobre os filmes que eu vejo. Confira!

Walt_Before_Mickey

Eu não tenho ideia de quando me apaixonei pelo conceito “Walt Disney”. Sou realmente encantada com tudo que a marca representa hoje, como todos seus projetos, personagens, parques, etc. E apesar de gostar tanto da marca, nunca me preocupei em conhecer a história por trás disso tudo, e o que ele passou até chegar onde chegou. E é justamente esse o objetivo do filme, mostrar todas as dificuldades que foram superadas para a realização desse sonho. Até porque o filme acaba justamente quando o Mickey é lançado!Desculpa, eu não queria dar spoiler mas foi necessário.

O filme não é  um filme de chorar, nem um filme que você fala super empolgado: “nossaaaa, que maravilhoso!”. Não mesmo, vou ser bem sincera aqui, é um filme bem mamão-com-açucar. Mas que vale a pena ser assistido. Principalmente se você tem sonhos, e em algumas vezes se sente sem força para continuá-los. Inclusive estava conversando com meu amigo Ânderson sobre isso ontem: é engraçado o fato de a gente ter um sonho, e às vezes não ter força para continuá-los. Curioso não? Parece meio contraditório…

Sim, às vezes acontece, por mais que nem todo mundo assuma assim, sonhar é lindo, mas realizar nem tanto. Muitas vezes bate o desânimo e até mesmo a dúvida, se realmente vale a pena todo esse trabalho para realizar um sonho. E é justamente nesse ponto que o filme mostrou algo fundamental na realização dos sonhos: o apoio das pessoas. Ter amigos para nos colocar pra cima e nos lembrar qual é o nosso lugar no mundo e onde a gente quer chegar. No filme em alguns momentos Walt até pensou em desistir, mas sempre tinha as pessoas que o amavam e acreditavam no potencial dele.

~ não achei o trailer legendado, #sorry ~

Agora tem outro ponto que também achei muito interessante, mas que foi dado pouca importância dentro da trama, que foi a respeito da divisão de tarefas e ‘gestão de carreira’ digamos assim. Ao se reerguer da sua primeira falência, Walt chama o irmão para trabalhar com ele, para que ele cuidasse dos negócios, pois segundo ele, o negócio dele era criar animação, e não gerenciar uma produtora. Achei muito bacana essa sacada que ele teve, pois acredito que muitas vezes a gente acaba errando fazendo a mesma coisa, achando que a gente pode fazer tudo e acaba desviando do nosso foco principal. Vale um reflexão aqui hein!

Lembro-me de um aula que tive na disciplina de Planejamento Estratégico, na faculdade de Administração, em que o professor estava explicando alguns conceitos, e mostrava alguns exemplos para ver se a gente acertava. E de repente ele perguntou de qual empresa era a visão: “um lugar onde todo mundo possa se sentir criança”. Sei que foi até engraçado quando respondi da forma mais natural que era a Disney, achando que ele nem iria escutar, e ele ficou surpreso, pois foi o único exemplo que alguém acertou. E sério, acho que eu nem pensei… foi tão automático, me pareceu óbvio sabe… ai eu falei!

waltdisney

Hoje eu reflito sobre esse dia e vejo o que é o poder de uma marca e até que ponto ela pode chegar. Sei que atualmente existem até cursos que tratam da temática Disney, como por exemplo, ‘o jeito Disney de encantar cliente’ e acho bacana  ver como um sonho, pode se transformar em algo tão grandioso e inspirador que tem tanto a nos ensinar.

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Sei que o post ficou mega longo… mas sério, não teria como falar menos de algo encantador como a Disney, concorda? Espero que tenha gostado. Deixe seu comentário que ficarei feliz em respondê-lo!

Um abraço,

AnaP*

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