Depois que virei escritora eu virei também uma ‘pedinte’ sabia? Calma, eu explico! rs

Uma das formas de divulgar livro é através de depoimentos de quem já leu. Sendo assim, estou sempre pedindo aos meus leitores-amigos que me passem suas impressões para que eu possa fazer um post para divulgar nas redes sociais.

Porém esse depoimento eu resolvi postar aqui pois ele foi praticamente uma resenha! Achei que vale a pena registrar por aqui também e não deixar se perder nos Instagram e Facebooks da vida…

CÂNDIDO, Ana Paula. Confissões de uma numeração especial: histórias de uma mulher que calça 42. Governador Valadares: Edição do Autor, 2018.

Comentário sobre o livro: Marcos A. Nunes

As confissões de Ana Paula podem parecer triviais num primeiro momento, mas esta percepção perde sentido à medida que o leitor mergulha no universo de suas experiências.

Logo no início do livro, a autora apresenta o trauma que tinha com os seus pés, cuja numeração especial foi motivo de sofrer bullying em vários momentos de sua vida. Este incômodo de ter “pés de Cinderela”, maneira carinhosa que a sua avó a tratou, se tornou fonte de inspiração para descrever outras experiências de vida, mas que, vez ou outra, gravitavam em torno da “numeração especial”.

Certamente o leitor não encontrará um relato que trate apenas do número 42. A retórica em torno dos pés, na verdade, adquire sentido secundário à proporção que o relato apresenta situações vividas em outros ambientes, e não apenas em sua cidade natal, Governador Valadares.

Ana Paula teve a coragem e a sensibilidade de relatar suas experiências numa dessas vezes que “mudava de ideia”, e parece sempre vivenciar o ditado: “por escrito digo coisas que nunca falo”. Assim, a jovem escritora demonstra uma constante inquietude, pois suas experiências, como saltar de paraglider, revelam a busca contumaz de extrair da própria vida o que ela tem de melhor.

Em suma, Ana Paula fez e continuará fazendo o que muitos gostariam, com coragem e determinação. Embora reconheça, de forma singela, que “nunca está pronta”.

Na verdade recebi esse depoimento desde fevereiro, porém estava aguardando encontrar pessoalmente com o Marcos para então postar com a nossa fotinha de fundo, o que só aconteceu agora no mês de Maio que eu viajei para BH, onde ele é pesquisador e professor! #top

Fala sério se não é de emocionar?! rs

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Bjos,

AnaP.*

 

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