Essa tal maturidade

O mês de outubro já acabou e a coisa que eu mais escutei depois de ‘parabéns’ e ‘feliz aniversário’ foi : ‘e aí, como é ter 29 anos?’. Sempre na brincadeira e com intenção de zoar é claro, mas achei interessante pensar sobre o assunto, e de repente me via ali explicando e contando para as pessoas as vantagens de se ter 29 anos. Quando dei por mim já estava criando uma teoria sobre essa tal maturidade. Resolvi vir até aqui e me explicar.

Ter 29 anos é maravilhoso. Assim como os 25, os 17, ou até mesmo os 5 anos foram também. O que eu quero dizer com isso é que independente da sua idade, estar vivo que é maravilhoso. A idade é apenas número. Sempre amei fazer aniversário, e a cada novo número, me divirto com ele. Os 30 vão ser ainda mais top que os 29, pode acreditar. O que a gente vive agora que é importante, pensar se está velho ou novo demais pra uma situação é algo que só atrapalha. Cria preconceito e limitações.

Só que uma coisa é preciso admitir. A gente muda. E muito. Eu não deixei de ser a Ana Paula de sempre mas sou sim uma Ana Paula diferente (oi?qual o nome do blog mesmo?). Quando era mais nova eu sempre ouvi os ‘mais velhos’ dizerem que as coisas iam mudar, nada é para sempre, blá blá blá, e achava que não, se eu gosto de boate, vou gostar a vida toda, se eu não gosto de listras, nunca vou passar a gostar. Até que de repente você se pega pregando essa mesma filosofia com ‘os mais novos’. E descobre que mudou (ou será que estou velha?! kk).

Como diz minha tia Adriana, a gente não fica velho, a gente fica seletivo. Gosto muito dessa forma de pensar. Eu sim, continuo gostando de música alta e baladas, mas sinceramente, não é mais qualquer balada versus qualquer companhia que me faz perder uma noite de sono não tá?! Que me desculpem algumas pessoas, mas algumas prioridades mudaram sim com a idade, e não vejo problema em assumir isso. E até mesmo do ponto de vista financeiro. Não torro mais meu dinheiro com qualquer coisa mais não. Realizo pequenos sonhos de consumo sim, que para algumas pessoas podem até achar bobeira, mas pra mim é importante. E com outras coisas, ah, mas não gasto mesmo, podem até me chamar de pão-dura, mas se sei que vou passar raiva depois, pra que né?

Concluindo o assunto eu percebi que tenho muitos pensamentos de ‘velho’, e acho que sempre tive. A verdade é que sempre fui chata(!), mas a diferença é que agora eu tenho 29 anos, e isso justifica muita coisa. O que será de mim aos 40? #socorro #aguardem #quemviververá

Um abraço,

Anap.